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O que é redutor social na reforma tributária?

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A reforma tributária, mudança na legislação fiscal, aprovada pela Emenda Constitucional nº 132/2023 e regulamentada por legislações complementares, trouxe mudanças profundas no sistema de tributação brasileiro. 

Uma das novidades que tem despertado dúvidas entre empreendedores, contadores e consumidores é o chamado “redutor social”.

Esse mecanismo foi criado para amenizar o impacto da carga tributária sobre produtos e serviços essenciais, garantindo que itens básicos, especialmente de consumo popular, tenham alíquotas menores do que a padrão.

Mas, afinal, como funciona o redutor social? Quais setores serão beneficiados? E de que forma ele afeta as empresas e os consumidores? Vamos explicar tudo neste artigo.

Entendendo o contexto: a reforma tributária

O novo sistema de tributação sobre o consumo substitui cinco tributos (PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS) por dois principais:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): De competência federal.
  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): De competência estadual e municipal.

A ideia é simplificar o sistema e torná-lo mais transparente, mas a cobrança desses tributos terá uma alíquota padrão, estimada em torno de 26,5% a 27,5% sobre o valor do produto ou serviço.

Como essa alíquota poderia ser pesada para bens e serviços essenciais, o governo criou mecanismos de redução, entre eles o redutor social.

O que é o redutor social?

O redutor social é um desconto aplicado sobre a alíquota padrão do IBS e da CBS, destinado a diminuir o peso dos tributos sobre itens considerados essenciais para a população.

Ele funciona como uma redução percentual da alíquota. Sendo assim, em vez de pagar 100% da taxa padrão, determinados produtos e serviços pagarão apenas uma parte dela.

Por exemplo: Se a alíquota padrão for de 27%, um item com redutor social de 60% pagará apenas 40% desse valor, resultando em uma carga efetiva de 10,8%.

Quais produtos e serviços terão o redutor social?

A Lei Complementar nº 214/2025 define os setores e produtos que terão direito ao redutor social. Entre eles estão:

  • Produtos da cesta básica nacional: Alimentos essenciais como arroz, feijão, leite, café, óleo de soja, entre outros.
  • Medicamentos e dispositivos médicos: Especialmente aqueles de uso contínuo ou para tratamento de doenças crônicas.
  • Serviços de transporte público coletivo: Para manter tarifas mais acessíveis.
  • Produtos de higiene básica: Como sabonete, papel higiênico e absorventes.
  • Educação: Mensalidades escolares e cursos reconhecidos pelo MEC também terão redução.

A lista é definida pelo governo federal e pode ser atualizada periodicamente, considerando fatores econômicos e sociais.

Objetivo do redutor social

O redutor social tem dois principais objetivos:

  1. Garantir o acesso a itens essenciais: Reduzindo a carga tributária sobre produtos e serviços que impactam diretamente a qualidade de vida da população.
  2. Evitar aumento de preços: Sem o redutor, a nova alíquota única poderia elevar significativamente o custo de itens básicos, prejudicando especialmente as famílias de baixa renda.

Como o redutor social afeta as empresas

Para as empresas, a aplicação do redutor social significa ajustes na forma de calcular e recolher tributos.

Os principais impactos são:

  • Adequação de sistemas fiscais e contábeis: Para aplicar corretamente a alíquota reduzida.
  • Atenção à classificação de produtos e serviços: Para garantir que o item esteja listado na tabela de redução e evitar autuações.
  • Possibilidade de aumento na competitividade: Já que preços mais baixos tendem a atrair mais consumidores.
  • Controle de crédito tributário: A reforma prevê crédito financeiro integral, o que significa que empresas que compram produtos com redutor ainda poderão aproveitar créditos normalmente.

Relação entre redutor social e outros benefícios

O redutor social convive com outros mecanismos previstos na reforma tributária, como:

  • Alíquota zero: Aplicada para produtos e serviços extremamente essenciais, como alguns medicamentos e equipamentos para pessoas com deficiência.
  • Regimes diferenciados: Para setores específicos, como agropecuária, combustíveis e serviços financeiros.

A principal diferença é que o redutor social não zera o imposto, apenas reduz a carga tributária.

Possíveis desafios na aplicação do redutor social

Apesar dos benefícios, a implementação do redutor social pode trazer alguns desafios:

  • Complexidade na definição da lista de produtos: A escolha dos itens beneficiados pode gerar disputas políticas e setoriais.
  • Fiscalização: Será necessário monitorar se as empresas estão aplicando corretamente a redução.
  • Impacto na arrecadação: Com menos impostos sobre determinados itens, estados e municípios podem sentir queda na receita.

Por isso, é fundamental que empresas contem com suporte contábil para aplicar corretamente as regras e evitar problemas fiscais.

Quando o redutor social começa a valer?

Assim como outras mudanças da reforma, o redutor social será implementado de forma gradual.

O cronograma é o seguinte:

  • 2026 – Início da cobrança-teste do IBS e CBS com alíquotas simbólicas, já permitindo simulações do redutor social.
  • 2027 – Aplicação efetiva do redutor para produtos e serviços da lista oficial.
  • 2033 – Conclusão da transição, com o novo sistema totalmente implementado.

Como a Pavon Contabilidade pode ajudar

Com a chegada da reforma tributária, estar atualizado e bem assessorado é fundamental para evitar erros e multas.

A Pavon Contabilidade oferece:

  • Consultoria para enquadramento correto de produtos e serviços no redutor social.
  • Revisão e adequação de sistemas fiscais.
  • Planejamento tributário para aproveitar ao máximo os benefícios da nova legislação.
  • Capacitação de equipes para operar no novo modelo.

Conclusão

O redutor social é um dos mecanismos mais importantes da reforma tributária, criado para proteger o consumidor e manter acessíveis produtos e serviços essenciais.

Para as empresas, significa a oportunidade de manter preços competitivos, mas também a responsabilidade de aplicar corretamente a alíquota reduzida.

Com a transição já em andamento, se preparar com antecedência é a melhor forma de evitar problemas e aproveitar as vantagens que a nova legislação pode trazer.

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