O setor de tecnologia está em constante expansão no Brasil e no mundo, impulsionado pela transformação digital em todos os segmentos da economia.
Startups, desenvolvedores de software, empresas de inteligência artificial, e-commerces, fintechs e prestadores de serviços em TI encontram um ambiente cada vez mais favorável para inovar e crescer.
Se você deseja empreender nesse mercado promissor, é fundamental entender os passos para abrir uma empresa de tecnologia, desde o planejamento inicial até a formalização legal.
Neste guia completo, a Pavon Contabilidade apresenta um passo a passo detalhado para você iniciar o seu negócio com segurança, estrutura e planejamento tributário eficiente.
1.Contratação de um escritório de contabilidade
O primeiro passo na hora de abrir uma empresa de tecnologia ou de qualquer outro segmento, é contratar os serviços de um escritório de contabilidade.
O contador vai esclarecer dúvidas, e conduzir todos os trâmites para abertura da empresa, além é claro, de lhe orientar na escolha do regime tributário mais econômico para os seus objetivos de negócios.
Dito isso, se você chegou até este conteúdo, mas ainda não possui uma contabilidade ao seu lado, saiba que pode contar conosco!
Como uma contabilidade digital, atendemos empresas de tecnologia de diferentes partes do país!
2. Planejamento do negócio
Antes de abrir a empresa, é essencial fazer um planejamento estratégico, que servirá como base para todas as etapas seguintes. Avalie:
- Tipo de serviço ou produto: Desenvolvimento de software, consultoria em TI, serviços de nuvem, aplicativos móveis, soluções de inteligência artificial, entre outros;
- Público-alvo e mercado: Quem são seus clientes? Empresas (B2B) ou consumidores finais (B2C)?
- Modelo de negócios: Será uma startup escalável, uma prestadora de serviços ou uma fábrica de software?
- Investimento inicial: Defina o capital necessário para equipamentos, infraestrutura, marketing e equipe.
Elaborar um plano de negócios detalhado ajuda a identificar riscos e oportunidades, além de ser um documento importante para atrair investidores e parceiros.
3. Definição do tipo jurídico da empresa
O próximo passo é escolher a natureza jurídica da empresa, que define a forma legal do negócio e a responsabilidade dos sócios.
As opções mais comuns para empresas de tecnologia são:
Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): A SLU é hoje uma das modalidades mais seguras para quem deseja empreender sozinho, com responsabilidade limitada ao capital social e sem necessidade de sócio. É indicada para empresas de tecnologia que pretendem escalar e buscar investidores.
Sociedade Limitada (LTDA): Ideal para quem pretende abrir a empresa em parceria com outros sócios. Garante responsabilidade limitada e maior flexibilidade para distribuição de quotas e entrada de novos investidores.
4. Escolha do regime tributário
O regime tributário define como sua empresa pagará impostos e deve ser escolhido com cuidado para evitar custos desnecessários. Os principais são:
- Simples Nacional: Mais indicado para pequenas e médias empresas, com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.
- Lucro Presumido: Opção para faturamento de até R$ 78 milhões por ano, com base de cálculo pré-definida. Pode ser vantajoso para empresas com margens de lucro maiores.
- Lucro Real: Obrigatório para grandes empresas e para alguns tipos de atividade. É indicado quando a margem de lucro é menor, pois os impostos incidem sobre o lucro real apurado.
Um planejamento tributário feito por um contador especializado é fundamental para definir a opção mais econômica.
5. Definição da atividade e CNAE
O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é o código que identifica a atividade da sua empresa. Ele influencia diretamente a tributação e as licenças necessárias.
Alguns exemplos de CNAE para empresas de tecnologia:
- 62.01-5/01 – Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda;
- 62.02-3/00 – Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis;
- 62.09-1/00 – Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.
A escolha correta do CNAE evita problemas com o Fisco e garante que a empresa pague os impostos adequados.
6. Elaboração do contrato social
O contrato social é o documento que oficializa a constituição da empresa e define pontos como:
- Nome empresarial;
- Objeto social (atividades da empresa);
- Capital social;
- Regras de administração e participação dos sócios.
No caso de SLU, é elaborado um ato constitutivo específico. O contrato social deve ser redigido com clareza para evitar conflitos futuros.
7. Registro na Junta Comercial e obtenção do CNPJ
Após a elaboração do contrato social, é necessário registrar a empresa na Junta Comercial do estado onde ela terá sede.
Logo em seguida, é feita a solicitação do CNPJ na Receita Federal, que é o documento que identifica a empresa legalmente.
Em muitos estados, o processo de registro é integrado, permitindo que, em poucos dias, o empreendedor tenha o CNPJ ativo.
8. Inscrição Municipal e Alvará de Funcionamento
Por fim, com o apoio da contabilidade, é preciso obter junto à prefeitura do seu município, os seguintes documentos:
- Inscrição Municipal;
- Alvará de Localização e Funcionamento.
Com esses documentos em mãos, a empresa estará apta para iniciar suas atividades, e com isso, poderá solicitar a liberação de acesso ao sistema emissor de notas fiscais de serviços.
O papel da Pavon Contabilidade
Abrir e gerenciar uma empresa de tecnologia exige conhecimento técnico e um planejamento tributário estratégico.
A Pavon Contabilidade é especializada em negócios de base tecnológica e oferece:
- Assessoria completa na abertura da empresa, desde a escolha do tipo jurídico até a obtenção de CNPJ;
- Planejamento tributário personalizado, garantindo economia legal de impostos;
- Contabilidade digital integrada, com relatórios em tempo real para tomada de decisões;
- Suporte estratégico para captação de recursos e crescimento sustentável.
Conclusão
O setor de tecnologia é um dos mais promissores do Brasil e, sem dúvida alguma, oferece grandes oportunidades de crescimento e inovação.
Para aproveitar esse potencial, é essencial abrir a empresa de forma estruturada, com planejamento jurídico, tributário e financeiro.
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