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Fim do split de notas entre produtores e coprodutores

Mulher Corporativa Calculo E Escrita - PAVON | Contabilidade em São Paulo

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O mercado digital cresceu de forma exponencial nos últimos anos, impulsionado por plataformas de infoprodutos, cursos online e conteúdos digitais. Nesse cenário, produtores, coprodutores e afiliados passaram a utilizar diferentes estratégias para organizar suas operações financeiras e fiscais.

Uma prática bastante comum nesse meio era o split de notas fiscais, em que cada participante de uma parceria emitia a sua própria nota referente à sua parte da receita. 

No entanto, com a publicação da Solução de Consulta COSIT nº 94/2025, a Receita Federal deixou claro que essa prática não será mais aceita para fins de apuração da receita tributável no Simples Nacional.

A decisão trouxe impacto direto para produtores e coprodutores de conteúdos digitais, que agora precisam se adaptar às novas regras fiscais. Mas o que exatamente mudou? Quais os efeitos dessa decisão? E como os empreendedores devem agir para não correr riscos com o fisco?

Neste artigo, vamos explicar em detalhes o fim do split de notas entre produtores e coprodutores, suas consequências e quais caminhos seguir para manter a regularidade fiscal.

O que era o split de notas?

O split de notas era uma prática bastante utilizada no mercado digital. Funciona assim: quando dois ou mais parceiros lançavam um curso online ou infoproduto, cada um emitia uma nota fiscal referente ao valor que recebia da plataforma, proporcional à sua participação na receita.

Exemplo prático:

  • Produtor recebia 70% da receita e emitia nota desse valor. 
  • Coprodutor recebia 30% e emitia nota do respectivo valor.

Esse formato era visto como uma forma de dar transparência à operação e manter a regularidade fiscal de todos os envolvidos. No entanto, a Receita Federal entendeu que essa divisão não corresponde ao modelo legal de apuração do Simples Nacional.

A posição da Receita Federal

Com a Solução de Consulta COSIT nº 94/2025, publicada em junho de 2025, a Receita Federal deixou claro que:

  • O split de notas não pode ser utilizado para apuração de receita no Simples Nacional. 
  • A receita integral da venda deve ser reconhecida somente pelo produtor principal, responsável pelo produto perante o consumidor. 
  • O coprodutor não deve emitir nota fiscal diretamente ao cliente final, mas sim ao produtor, referente à sua participação na parceria.

Sendo assim, para a Receita, apenas um CNPJ é o responsável pela relação com o consumidor e pela apuração da receita total. Os demais parceiros devem ser remunerados pelo produtor, mediante contrato e emissão de nota fiscal de serviços.

Consequências para produtores e coprodutores

O fim do split de notas traz algumas consequências diretas para o mercado digital:

  • Aumento da carga tributária: (produtores podem pagar mais impostos, já que toda a receita será computada em seu CNPJ. 
  • Maior risco de desenquadramento do Simples Nacional. 
  • Necessidade de contratos mais claros entre produtores e coprodutores para definir responsabilidades e pagamentos. 
  • Mudanças no fluxo de caixa, já que o produtor centraliza o recebimento e repassa os valores ao parceiro.

Como os empreendedores devem se adaptar

Apesar do impacto inicial, existem estratégias para se adaptar ao novo cenário e evitar problemas com a Receita Federal.

1. Formalizar contratos de parceria

É fundamental que produtores e coprodutores tenham contratos bem elaborados, estabelecendo:

  • Percentual de participação de cada parte; 
  • Formas de repasse dos valores; 
  • Obrigações fiscais de emissão de notas entre as partes.

2. Emitir notas corretamente

  • O produtor emite nota fiscal para o cliente final do valor integral da venda. 
  • O coprodutor emite nota de serviços para o produtor, correspondente à sua participação.

3. Revisar o regime tributário

Empresas que atuam como produtoras digitais precisam analisar se o Simples Nacional ainda é a melhor opção

Em alguns casos, pode ser mais vantajoso migrar para o Lucro Presumido ou até mesmo para o Lucro Real.

4. Planejamento tributário

Com a centralização das receitas no CNPJ do produtor, torna-se indispensável realizar planejamento tributário para reduzir os impactos da decisão. Isso pode incluir:

  • Reavaliação do enquadramento jurídico; 
  • Simulações de carga tributária em diferentes regimes; 
  • Estratégias de distribuição de lucros e pró-labore.

5. Apoio contábil especializado

O fim do split de notas reforça a importância de contar com uma contabilidade que entenda do mercado digital. 

Somente com suporte especializado é possível evitar erros e manter a empresa em conformidade.

Fim do split de notas: exemplos práticos

Para entender melhor, veja um exemplo antes e depois do fim do split de notas:

  • Antes (split de notas): 
    • Receita total: R$ 100.000 
    • Produtor emitia nota de R$ 70.000 
    • Coprodutor emitia nota de R$ 30.000 
    • Cada um recolhia impostos sobre sua parte. 
  • Agora (fim do split de notas): 
    • Receita total: R$ 100.000 
    • Produtor emite nota de R$ 100.000 para os clientes. 
    • Coprodutor emite nota de R$ 30.000 para o produtor, que paga a ele sua parte. 
    • O produtor declara R$ 100.000 como receita no Simples Nacional.

Nesse modelo, o faturamento do produtor aumenta e pode alterar significativamente sua tributação.

O papel da Pavon Contabilidade

Nesse novo cenário, contar com o apoio de uma contabilidade especializada no mercado digital é essencial. 

A Pavon Contabilidade auxilia produtores e coprodutores a:

  • Adequar contratos de parceria; 
  • Emitir notas corretamente, evitando autuações; 
  • Realizar planejamento tributário personalizado; 
  • Identificar o regime de tributação mais vantajoso para cada caso.

Com orientação profissional, é possível se adaptar às mudanças da Receita Federal sem comprometer a rentabilidade do negócio.

Conclusão

O fim do split de notas entre produtores e coprodutores representa uma mudança significativa no mercado de infoprodutos e coprodução digital. 

A partir de agora, apenas o produtor poderá emitir nota fiscal para o consumidor final, assumindo a responsabilidade sobre toda a receita.

Apesar do impacto inicial, essa mudança pode trazer mais clareza e segurança jurídica para o setor. No entanto, exige planejamento tributário e acompanhamento especializado para evitar aumento excessivo de carga tributária e riscos de desenquadramento do Simples Nacional.

Se você é produtor ou coprodutor digital e deseja entender como essa mudança impacta seu negócio, a Pavon Contabilidade pode ajudar.

👉 Entre em contato conosco e adapte sua empresa às novas regras da Receita Federal com segurança e tranquilidade.

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