null

Programador PJ: quais impostos precisa pagar e como se organizar

Homem De Negocios Trabalhando Ate Tarde - PAVON | Contabilidade em São Paulo

Preencha o formulário abaixo para entrar em contato conosco!

Compartilhe nas redes!

Nos últimos anos, a contratação de programadores como pessoa jurídica (PJ) se tornou uma prática comum no mercado de tecnologia. 

Empresas nacionais e internacionais passaram a preferir esse modelo por reduzir encargos trabalhistas, enquanto os profissionais, por sua vez, veem no CNPJ uma forma de aumentar os ganhos líquidos e ampliar a atuação com múltiplos clientes.

No entanto, ao optar por atuar como PJ, o programador passa a ter obrigações semelhantes às de uma empresa, especialmente no que diz respeito à tributação. 

Para manter sua atividade regular e evitar surpresas com o Fisco, é muito importante compreender os impostos que precisam ser pagos e como se organizar financeiramente e burocraticamente.

Neste artigo, vamos explicar quais são os principais tributos pagos por programadores PJ, quais regimes tributários são mais vantajosos, como organizar o fluxo de caixa e manter as obrigações em dia. Continue a leitura para entender tudo que você precisa saber sobre o assunto.

Por que tantos programadores estão se tornando PJ?

A atuação como PJ tem diversas vantagens para o programador, como:

  • Maior retenção de renda, ao pagar menos impostos em relação ao regime CLT;
  • Possibilidade de prestar serviços para várias empresas simultaneamente;
  • Liberdade para negociar valores e prazos diretamente com o contratante;
  • Acesso a benefícios como pró-labore, distribuição de lucros e plano de previdência complementar;
  • Facilidade de ser contratado por empresas do exterior.

No entanto, ser PJ também exige organização. O programador precisa lidar com emissão de nota fiscal, escolha do regime tributário, controle financeiro, pagamento de tributos e entrega de declarações obrigatórias.

Quais impostos o programador PJ precisa pagar?

Os impostos pagos por um programador PJ dependem do regime tributário adotado. Os mais comuns são o Simples Nacional e o Lucro Presumido. Também há situações em que o Lucro Real pode ser necessário, embora seja raro para essa atividade.

Veja a seguir quais tributos são cobrados de um programador PJ nos regimes mais utilizados.

Simples Nacional

É o regime mais escolhido por profissionais autônomos que atuam como empresa. No Simples Nacional, todos os tributos federais, estaduais e municipais são reunidos em uma guia única, chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

A alíquota de imposto varia conforme a receita bruta acumulada nos últimos 12 meses, podendo ir de 6% até mais de 19%, dependendo do faturamento e do fator “r”.

A principal atividade exercida por programadores PJ é classificada no CNAE 6201-5/01 – Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, que normalmente se enquadra no Anexo III ou V do Simples Nacional.

A diferença entre os anexos é significativa:

  • Anexo III: Começa com alíquota de 6%.
  • Anexo V: Começa com alíquota de 15,5%.

Para enquadrar a atividade no Anexo III, o programador precisa atender ao chamado Fator R, que compara a folha de pagamento com a receita bruta. 

Se o total de pró-labore e encargos for superior a 28% do faturamento, a empresa pode tributar pelo Anexo III, o que reduz significativamente os impostos.

Abaixo, veja os tributos incluídos na guia do Simples:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
  • COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)
  • PIS (Programa de Integração Social)
  • CPP (Contribuição Previdenciária Patronal)
  • ISS (Imposto Sobre Serviços)

Lucro Presumido

Alguns programadores, especialmente aqueles que faturam acima do limite do Simples Nacional (R$ 4,8 milhões por ano), podem optar pelo Lucro Presumido. Nesse regime, os tributos são calculados com base em uma margem presumida de lucro.

A carga tributária total costuma girar entre 13,33% e 16,33%, dependendo do município e da alíquota de ISS local.

Os principais tributos são:

  • IRPJ: 15% sobre 8% da receita bruta (ou seja, 1,2% efetivo)
  • CSLL: 9% sobre 12% da receita bruta (1,08% efetivo)
  • PIS: 0,65%
  • Cofins: 3%
  • ISS: entre 2% e 5%, conforme o município

No Lucro Presumido, os tributos são apurados trimestralmente e recolhidos separadamente.

INSS e pró-labore

Além dos tributos sobre a receita, o programador PJ deve pagar o INSS sobre o pró-labore, que é a remuneração mensal do sócio da empresa. A alíquota é de 11% descontada do valor recebido, limitada ao teto do INSS.

Além disso, a empresa também deve recolher a parte patronal do INSS (20%) sobre o valor do pró-labore, a chamada Contribuição Previdenciária Patronal (CPP), quando não está no Anexo III do Simples ou está no Lucro Presumido.

Se o programador atua sozinho, sem funcionários, pode estabelecer um pró-labore mínimo (compatível com sua atividade) e fazer a distribuição de lucros isenta de imposto de renda, desde que a contabilidade esteja em dia e regular.

Como organizar a rotina fiscal e contábil?

A vida de um programador PJ é cheia de códigos e projetos, mas a gestão da empresa também precisa de atenção. 

Um contador vai orientar sobre o melhor regime tributário, fazer os cálculos dos tributos, entregar as declarações obrigatórias e garantir que você esteja em conformidade com a legislação.

Além disso, o contador pode ajudá-lo a pagar menos impostos de forma legal, utilizando o Fator R, a dedução de despesas permitidas, o planejamento do pró-labore e a distribuição de lucros.

Mesmo empresas do Simples Nacional devem manter contabilidade organizada, com balancetes, livro caixa, razão e demonstrações contábeis. Isso é essencial para comprovar a origem dos lucros distribuídos, evitar autuações e manter sua empresa regular.

Se for prestar serviço ao exterior, essa documentação também pode ser exigida por bancos e pela Receita Federal para justificar entradas de recursos.

Conclusão

Atuar como programador PJ pode ser extremamente vantajoso do ponto de vista financeiro e profissional, mas exige responsabilidade e organização para lidar com as obrigações fiscais e contábeis.

Conhecer os impostos que incidem sobre sua atividade, escolher o regime tributário mais vantajoso e contar com uma contabilidade parceira são passos essenciais para o sucesso do seu negócio.

A Pavon Contabilidade está pronta para ajudar programadores PJ em todas as etapas da formalização e gestão financeira. 

Se você quer pagar menos impostos de forma legal, manter sua empresa regular e focar no que faz de melhor — programar —, entre em contato com a gente e conheça nossos planos para profissionais autônomos e empresas de tecnologia.

PRESSIONE AQUI AGORA MESMO E FALE JÁ CONOSCO PARA MAIS INFORMAÇÕES!

Classifique nosso post post

Fique por dentro de tudo e não perca nada!

Preencha seu e-mail e receba na integra os próximos posts e conteúdos!

Deixe um comentário

Veja também

Posts Relacionados

Recomendado só para você
Investir em uma franquia é o caminho escolhido por muitos…
Cresta Posts Box by CP
Modelo 2 Irpf 2024 - PAVON | Contabilidade em São Paulo