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Tributação para franqueados: qual regime é mais vantajoso?

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O sistema de franquias é um dos modelos de negócios mais consolidados no Brasil. Ele oferece ao empreendedor a oportunidade de investir em uma marca já estabelecida, com processos definidos e suporte contínuo do franqueador. 

Mas, além de escolher o segmento e a rede de franquias, há um aspecto fundamental que todo franqueado precisa considerar: a tributação.

A escolha do regime tributário é decisiva para a saúde financeira do negócio. Uma decisão equivocada pode gerar pagamento excessivo de impostos ou até mesmo comprometer a lucratividade da unidade franqueada. 

Neste artigo, você vai entender como funciona a tributação para franqueados, quais regimes estão disponíveis e como definir qual deles é o mais vantajoso para sua realidade.

A importância da escolha do regime tributário para franqueados

Abrir uma franquia envolve diversos custos: taxa de franquia, royalties, capital de giro e despesas operacionais. Em meio a esses investimentos, a carga tributária representa uma fatia significativa e pode impactar diretamente a rentabilidade do negócio.

Escolher o regime de tributação adequado não é apenas uma questão burocrática: é uma estratégia de gestão

Dependendo do porte da empresa, do faturamento, do segmento da franquia (alimentação, saúde, educação, varejo, serviços, etc.) e das despesas dedutíveis, um regime pode ser mais benéfico do que outro.

É justamente nesse ponto que a consultoria de uma contabilidade especializada faz a diferença, permitindo ao franqueado pagar o mínimo de impostos possível dentro da legalidade.

Regimes tributários disponíveis

No Brasil, as empresas podem optar por três regimes de tributação: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real

Cada um tem suas particularidades, vantagens e desvantagens. Vamos analisar cada um deles no contexto de uma franquia.

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime simplificado de arrecadação, destinado a micro e pequenas empresas. Ele unifica vários tributos em uma única guia (DAS) e é bastante popular entre franqueados, especialmente os que estão começando.

Principais características:

  • Destinado a empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. 
  • Reúne em uma única guia impostos como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS e contribuições previdenciárias. 
  • Alíquotas variam de acordo com o setor e a faixa de faturamento, podendo ir de 4% a 33%. 
  • Menos burocracia no cumprimento das obrigações acessórias.

Vantagens para franqueados:

  • Simplicidade na apuração e pagamento de impostos. 
  • Possibilidade de alíquotas reduzidas, especialmente para franquias de serviços com baixa folha de pagamento. 
  • Facilidade de gestão para quem está iniciando no mercado.

Desvantagens:

  • Pode se tornar mais oneroso em faixas de faturamento mais altas. 
  • Algumas atividades de franquia podem enfrentar limitações nas deduções. 
  • Empresas com folha de pagamento elevada podem perder competitividade em relação ao Lucro Presumido.

O Simples Nacional é indicado para franquias menores, em início de operação ou com faturamento ainda em crescimento.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime voltado para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Nele, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é definida por uma presunção do lucro da empresa, variando de acordo com a atividade.

Principais características:

  • O lucro é presumido pela Receita Federal, com percentuais que variam entre 8% a 32% sobre a receita bruta. 
  • PIS e Cofins são recolhidos pelo regime cumulativo (alíquota total de 3,65%). 
  • Exige maior organização contábil que o Simples Nacional.

Vantagens para franqueados:

  • Pode ser mais econômico para franquias de serviços ou comércio com boa margem de lucro. 
  • Carga tributária previsível, já que a base de cálculo é fixada pela Receita. 
  • Permite maior credibilidade junto a fornecedores e bancos, em comparação ao Simples.

Desvantagens:

  • Exige controle contábil mais detalhado. 
  • Pode ser desvantajoso para empresas com margens de lucro muito baixas. 
  • Alíquotas podem ser mais pesadas em alguns segmentos de franquias, como alimentação.

O Lucro Presumido costuma ser indicado para franquias de médio porte ou que já possuem faturamento mais elevado, em especial quando as margens de lucro são estáveis.

Lucro Real

O Lucro Real é o regime mais complexo, mas também o mais justo, já que os impostos são calculados com base no lucro efetivamente apurado pela empresa. 

Ele é obrigatório para empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões, mas pode ser escolhido por qualquer empresa, independentemente do porte.

Principais características:

  • O IRPJ e a CSLL são calculados sobre o lucro líquido contábil ajustado. 
  • Permite deduzir todas as despesas operacionais, o que reduz a base de cálculo. 
  • PIS e Cofins são recolhidos no regime não cumulativo (alíquota total de 9,25%), com possibilidade de créditos.

Vantagens para franqueados:

  • Pode ser vantajoso para franquias com margem de lucro reduzida, já que paga-se imposto sobre o lucro real, e não sobre uma presunção. 
  • Permite aproveitar créditos de PIS e Cofins sobre insumos e despesas. 
  • Maior transparência e conformidade fiscal.

Desvantagens:

  • É o regime mais burocrático e exige contabilidade extremamente organizada. 
  • Geralmente mais caro em termos de estrutura administrativa. 
  • Pode gerar carga tributária mais alta para empresas altamente lucrativas.

O Lucro Real é indicado para franquias de grande porte, com margens reduzidas ou que atuam em setores com alto volume de despesas dedutíveis.

O papel da contabilidade na tributação de franquias

Uma das grandes vantagens do sistema de franquias é oferecer suporte ao franqueado em várias áreas, mas a gestão tributária continua sendo uma responsabilidade do empreendedor.

Contar com uma contabilidade especializada, como a Pavon Contabilidade, é fundamental para:

  • Avaliar qual regime tributário gera menos custos para a franquia; 
  • Elaborar simulações comparativas entre os regimes; 
  • Garantir conformidade com todas as obrigações fiscais; 
  • Planejar a tributação de forma estratégica para aumentar a lucratividade.

Conclusão

A tributação é um dos fatores mais importantes para a rentabilidade de uma franquia. Escolher entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real exige análise detalhada do faturamento, das margens e do setor de atuação.

Enquanto o Simples Nacional é indicado para franqueados em início de operação ou com faturamento menor, o Lucro Presumido tende a ser vantajoso para negócios de médio porte e margens confortáveis. 

Já o Lucro Real é ideal para grandes franquias ou operações com margens reduzidas e alto volume de despesas dedutíveis.

Se você deseja abrir ou já administra uma franquia e precisa definir qual regime tributário é o mais vantajoso, a Pavon Contabilidade pode ajudar.

👉 Entre em contato com a nossa equipe e descubra qual regime tributário pode gerar mais economia e segurança para sua franquia.

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